Desigualdad de los resultados educativos en el Perú. Un enfoque espacial

Abstract

This paper examines inequality in educational outcomes in Peru through a spatial approach. Cluster analysis and spatial statistics were applied for the years 2007 and 2016. The results, based on the selected educational indicators, show that the country’s departments are grouped into at least four clusters, with little variation over time. In other words, departments with strong or weak performance in both the quality and quantity of education tend to remain largely unchanged from one year to the next. Although the data reflect realities prior to the pandemic, the findings provide a useful foundation for future research on progress in reducing educational inequality. In this context, sectoral policy should be implemented in ways that promote vertical equity and prioritize the regionalized and decentralized allocation of resources.En el presente trabajo se aborda el problema de la desigualdad en los resultados educativos en el Perú, bajo un enfoque del tipo espacial. Para el 2007 y 2016 se aplicó un análisis de clustering y estadística espacial. Los resultados arrojan, con base en los indicadores educativos utilizados, que los departamentos del país se concentran en al menos cuatro clústeres, y que dicha agrupación no tiene mayores diferencias en el tiempo. Si bien se analizan datos que reflejan realidades previas a la pandemia, los resultados de la investigación son propicios para fundamentar investigaciones futuras sobre el avance en la reducción de la desigualdad. En este contexto, la política sectorial debe aplicarse de tal forma que permita la equidad vertical, así como la priorización de recursos regionalizados y descentralizados.Este artigo examina a desigualdade nos resultados educacionais no Peru a partir de uma abordagem espacial. Para os anos de 2007 e 2016, foram aplicadas análises de agrupamento (cluster analysis) e estatísticas espaciais. Os resultados, com base nos indicadores educacionais selecionados, indicam que os departamentos do país se organizam em pelo menos quatro grupos, com poucas mudanças ao longo do tempo. Ou seja, os departamentos com desempenhos altos ou baixos, tanto em termos de qualidade quanto de quantidade da educação, tendem a permanecer praticamente os mesmos de um ano para outro. Embora os dados analisados reflitam realidades anteriores à pandemia, os achados oferecem subsídios relevantes para pesquisas futuras sobre os avanços na redução da desigualdade educacional. Nesse contexto, a política setorial deve ser implementada de modo a promover a equidade vertical, bem como a priorização da alocação regionalizada e descentralizada de recursos.