El contador público como causa primera y última de la confianza pública

Abstract

El presente trabajo de revisión, analítico-reflexivo y fenomenológico, presenta al contador público como esencia y sustancia del «ser», y cuya razón de ser son «las cuentas justas». El contador es el primer valor. Sin su sustancia, no es y, sin su esencia, deja de ser, es inexistente. La esencia es antes del contador y le da forma al ser contable, razón de la cuenta. La cuenta, hecha de tiempo con guarismos que acumulan tiempo, está formada por dos dimensiones, una concreta y otra abstracta, cuya vinculación es evaluada por la equidad y la inequidad valuada por los signos exteriores de riqueza. La necesidad de contadores públicos surge de la representatividad delegada por el Estado, derivada del público, que, con su voto, legitima y transfiere poder de seleccionar y nombrar fiadores de fe, quienes se constituyen en depositarios de una «confianza a lo sumo» del público. A partir de ello, el contable se adhiere a valores absolutos. La confianza se basa en la consistencia: se confía en quien «no cambia». En esa medida, la contabilidad es un metarrelato, afincado en la modernidad, y el contable es como un sacerdote que vigila los rituales: los valores que propone este trabajo. O presente trabalho de revisão, analítico-reflexivo e fenomenológico, apresenta o Contador Público como a essência e substância do “Ser” e sua razão de ser são “contas justas”. O contador é o primeiro valor. Sem sua substância não é e sem sua essência deixa de ser, é inexistente, a essência é ante o contador e dá forma à contabilidade, razão da conta. O relato, feito de tempo com figuras que acumulam tempo, é composto de duas dimensões, uma concreta e outra abstrata, cuja articulação é avaliada pela eqüidade e desigualdade valoradas pelos sinais externos de riqueza. A necessidade de Contadores Públicos Certificados, surge a partir do delegado representante pelo estado, derivado do público, que, por seu voto, legitima o poder das transferências para selecionar e nomear avais de fé, que constituem repositórios de “confiança no máximo” do público. Por esse motivo, o contador adere a valores absolutos. A confiança é baseada na consistência, confiança em quem “não muda”. Contabilidade é uma meta-narrativa, enraizada na modernidade e o contador é como um padre que cuida dos rituais: Os valores que este trabalho propõe.The present work of review, analytical and phenomenological method, presents the Public Accountant as the essence and substance of the “being” and its reason for being are the “fair accounts”. The accountant is the first value. Without its substance, it is not and without its essence ceases to be, it is non-existent, the essence is before the accountant and gives form to the accountant’s being, reason of the account. The account, made of time with time-accumulating figures, is formed by two dimensions, one concrete and the other abstract, whose linkage is evaluated by equity, and inequality valued by external signs of wealth. The need for Public Accountants arises from the representativeness delegated by the State, derived from the public, who by their vote, legitimizes and transfers the power to select and appoint guarantors of faith, in those who constitute depositaries of a “confidence at the highest” Of the public. For this reason, the Accountant adheres to absolute values. Trust is based on consistency, reliance on who “does not change.” Accounting is a meta-narrative, based on modernity and the accountant is like a priest who watches over the rituals: The values proposed by this work.