Posibilidades del archivo escénico

Abstract

This text aims to problematize the possible ways of archiving and historicizing performing practices. For this purpose, it approaches the art works TODO, la imposibilidad de vaciar (2019) and TODO Performance (2021), directed by the performing artist Laura Valencia (La Plata, Argentina), where the collection of stage objects that the director has used and treasured during twenty-five years are activated. From a critical perspective of history (Scott, 2001) and affects (Ahmed, 2015), the artist's experience is taken as the main source and reflects on the power of art as an archive (Guasch, 2005), the idea of poetics of the rest (López, 2018), and the anachronistic images (Didi-Huberman, 2011) that are suggested on stage to consider those scenic objects as objects-remains and their uses in the works as memory exercises. Therefore, the idea of performing arts archive as repertoire of survivals is proposed in order to think what other ways of archiving enable these objects-rests and their bodily and affective dimensions, as well as the implications of addressing singular experiences for the historicization of stage events.Este texto busca problematizar las posibles formas de archivar e historizar las prácticas escénicas. Para ello, se abordan las obras TODO, la imposibilidad de vaciar (2019) y TODO Performance (2021), dirigidas por la artista escénica Laura Valencia (La Plata, Argentina), donde la colección de objetos escénicos que la directora ha usado y atesorado durante veinticinco años de trabajo vuelven a ser activados. Desde una perspectiva crítica de la historia (Scott, 2001) y los afectos (Ahmed, 2015), se toma como fuente principal la experiencia de la artista y se reflexiona sobre la potencia del arte como archivo (Guasch, 2005), la idea de poética del resto (López, 2018) y las imágenes anacrónicas (Didi-Huberman, 2011) que se sugieren en escena para considerar aquellos objetos escénicos como objetos-restos y sus usos en las obras como ejercicios de memoria. De este modo, se propone la idea del archivo escénico como repertorio de supervivencias para pensar qué otros modos de archivo habilitan estos objetos-restos y sus dimensiones corporales y afectivas, así como las implicancias de abordar las experiencias singulares para la historización de los acontecimientos escénicos.Este texto busca problematizar as possíveis formas de arquivar e historicizar as práticas cênicas. Para isso, aborda as obras TODO, la imposibilidad de vaciar (2019) e TODO Performance (2021), dirigidas pela artista cênica Laura Valencia (La Plata, Argentina), onde a coleção de objetos cênicos que a diretora usou e valorizou durante vinte e cinco anos de trabalho são mais uma vez ativados. A partir de uma perspectiva crítica da história (Scott, 2001) e dos afetos (Ahmed, 2015), toma como fonte principal a experiência do artista e reflete sobre a potência da arte como arquivo (Guasch, 2005), a ideia de poética do resto (López, 2018) e as imagens anacrônicas (Didi-Huberman, 2011) que são sugeridas na cena para considerar esses objetos cênicos como objetos-restos e seus usos nas obras como exercícios de memória. Dessa forma, propõe-se a ideia de arquivo de artes cênicas como repertório de sobrevivências para pensar que outros modos de arquivamento possibilitam esses objetos-restos e suas dimensões corporais e afetivas, bem como as implicações de abordar a experiência singular para a historicização dos eventos cênicos.