Juventudes rurales intersticiales
Date
2023-12-12Author
Roa, María Luz
Hirsch, Mercedes
Barés, Aymará Daniela
Metadata
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Fuente
Debates en Sociología; Núm. 57 (2023)Abstract
In this article we problematize the notion of roots from the perspectives of young people in post-pandemic rural Argentina, focusing on the somatic and symbolic ways in which young people inhabit rural worlds. We wonder about the ways of inhabiting rural youth today, as well as the constitution of youth identities linked to symbols, aesthetics and rural corporalities. For this, we present a comparative analysis of two cases of young people who live in scattered rural areas of the northeast and Argentine Patagonia. We consider information from two qualitative investigations that combine the use of interviews, observations, and workshops with young people. The analysis is organized in three dimensions. In the first place, we characterize the future projects of young people and the carnal and digit-carnal youth displacements and spatialities between the countryside, the city and the town. Secondly, we wonder about the somatics of rooting and uprooting from a phenomenological perspective, contemplating emotive, practical, and performative ways of inhabiting the territories and the indigenous and mestizo selves. Based on these indications, we finally propose a definition of rural youth as interstitial youth. En este artículo problematizamos la noción de arraigo desde las perspectivas de las y los jóvenes en la ruralidad argentina de la pospandemia focalizando en los modos somáticos y simbólicos en los que los jóvenes habitan los mundos rurales. Nos preguntamos por los modos de habitar la ruralidad juvenil hoy, así como la constitución de identidades juveniles ligadas a símbolos, estéticas y corporalidades rurales. Para ello presentamos un análisis comparativo de dos casos de jóvenes que habitan en ruralidades dispersas del noreste y la Patagonia argentina. Consideramos información proveniente de dos investigaciones cualitativas que combinan el uso de entrevistas, observaciones y talleres con jóvenes. El análisis se organiza en tres dimensiones. En primer lugar, caracterizamos los proyectos a futuro de les jóvenes y los desplazamientos y espacialidades juveniles carnales y dígito-carnales entre el campo, la ciudad y el pueblo. En segundo lugar, nos preguntamos por la somática del arraigo y el desarraigo desde una perspectiva fenomenológica, contemplando modos emotivos, prácticos y performativos de habitar los territorios y las propias corporalidades originarias, mestizas y colonas. A partir de estos indicios finalmente proponemos una definición de las juventudes rurales como juventudes intersticiales. Neste artigo, problematizamos a noção de raízes a partir das perspectivas dos jovens na Argentina rural pós-pandêmica, com foco nas formas somáticas e simbólicas com as quais os jovens habitam os mundos rurais. Interrogamo-nos sobre os modos de habitar a juventude rural na atualidade, bem como a constituição de identidades juvenis vinculadas a símbolos, estéticas e corporalidades rurais. Para isso, apresentamos uma análise comparativa de dois casos de jovens que vivem em zonas rurais dispersas do Nordeste e da Patagônia argentina. Consideramos informações de duas investigações qualitativas que combinam o uso de entrevistas, observações e oficinas com jovens. A análise está organizada em três dimensões. Em primeiro lugar, caracterizamos os projetos de futuro dos jovens e os deslocamentos e espacialidades juvenis carnais e digital-carnais entre o campo, a cidade e a vila. Em segundo lugar, interrogamo-nos sobre a somática do enraizamento e desenraizamento a partir de uma perspectiva fenomenológica, contemplando formas emotivas, práticas e performáticas de habitar os territórios e as próprias corporalidades originárias, mestiças e colonas. Com base nessas indicações, propomos finalmente uma definição da juventude rural como juventude intersticial.