Percepción del profesional contable brasileño sobre operaciones sospechosas de lavado de dinero
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Fuente
Contabilidad y Negocios; Vol. 16 Núm. 31 (2021)Abstract
Esta investigación analiza la percepción y el conocimiento de los profesionales contables brasileños con respecto a la comunicación de los signos de lavado de dinero. El estudio se basa en la política contra el lavado de dinero de la Convención de Viena (1988), que estipula la criminalización del lavado de dinero como un medio para financiar otros delitos y distorsionar la asignación de recursos del mercado. En Brasil, el lavado de dinero fue regulado en 1998 (Ley 9.613). Actualmente, la Ley 9.613 también se aplica a los profesionales de la contabilidad y el lavado de dinero está regulado por los propios contadores (Resolución CFC 1.530, 2017). La investigación presenta un enfoque exploratorio, con un instrumento construido a partir del estándar local aplicado en forma electrónica a 215 encuestados. El análisis incluyó la aplicación de técnicas estadísticas paramétricas, y análisis descriptivos y de correlación para determinar los resultados. Estos indican que los profesionales de contabilidad se consideran responsables de actuar para combatir el lavado de dinero, pero sienten que tienen un nivel limitado de capacitación y conocimiento de las circunstancias. Además, muestran preferencia por actuar por medio de canales internos. Los principales temores que pueden afectar el comportamiento son la pérdida de empleo, las represalias y el acoso. A partir de los resultados de la percepción sobre el conocimiento de las circunstancias del lavado de dinero, las organizaciones brasileñas pueden desarrollar metodologías específicas y capacitación para mitigar los riesgos de la falta de comunicación de los empleados. A presente pesquisa analisou a percepção e o conhecimento de profissionais contábeis brasileiros em relação à comunicação de indícios de Lavagem de Dinheiro. O estudo fundamenta-se na política de combate à Lavagem de Dinheiro, decorrente da Convenção de Viena, 1988, que estipulou a criminalização da Lavagem de Dinheiro como meio de financiamento de outros crimes e de distorções na alocação dos recursos do mercado. No Brasil foi regulamentada em 1998 (Lei 9.613, 1998), sendo que atualmente também é aplicada aos profissionais contábeis e regrada pelos próprios contabilistas (Resolução CFC 1.530, 2017). A pesquisa apresenta uma abordagem exploratória, com instrumento construído a partir da norma local, aplicada por formulário eletrônico a 215 entrevistados. A análise contou com a aplicação de técnicas estatísticas paramétricas, análise descritiva e de correlação para apuração dos resultados. Os resultados indicam que os profissionais contábeis se consideram responsáveis por atuar em prol do combate à lavagem de dinheiro, mas com nível de capacitação e conhecimento das circunstâncias em nível limitado, e preferência pelo uso de canais internos. Os principais medos que podem afetar o comportamento são a perda do emprego, represálias e perseguições. A partir dos resultados da percepção sobre o conhecimento das circunstâncias de Lavagem de Dinheiro, organizações podem desenvolver metodologias e treinamentos específicos para mitigar os riscos de não comunicação dos colaboradores. This research analyzed the perception and knowledge of Brazilian accounting professionals regarding the communication of Money Laundering signs. The study is based on the Anti-Money Laundering policy of the Vienna Convention, 1988, which stipulated the criminalization of Money Laundering as a means of financing other crimes and distorting the allocation of market resources. In Brazil it was regulated in 1998 (Law 9.613, 1998), and is currently also applied to accounting professionals and regulated by the accountants themselves (CFC Resolution 1.530, 2017). The research presents an exploratory approach, with instrument built from the local standard, applied by electronic form to 215 respondents. The analysis included the application of parametric statistical techniques, descriptive and correlation analysis to determine the results. The results indicate that accounting professionals consider themselves responsible for acting to combat money laundering, but with limited level of training and knowledge of circumstances, and preference for the use of internal channels. The main fears that can affect behavior are job loss, reprisals and harassment. From the results of the perception of knowledge about Money Laundering circum-stances, organizations can develop specific methodologies and training to mitigate the risks of employee noncommunication.