Espacio y Desarrollo. Núm. 20 (2008)

URI permanente para esta colecciónhttps://hdl.handle.net/20.500.14657/175311

Tabla de Contenido


Artículos
  • Los lugares y no lugares en geografía Córdova Aguilar, Hildegardo; 5-17
  • Regiones y sociedades regionales frente a la globalización Czerny, Miroslawa; 19-30
  • El clima de la vertiente del Pacífico de los Andes Centrales y sus implicaciones geomorfológicas Ubeda, José; Palacios Estremera, David; 31-56
  • Las inundaciones en Huancané Choquehuanca Huanca, Andrés; Mamani Choquehuanca, Héctor; 59-68
  • Hacia una planificación urbana sistémica. Una experiencia universitaria de aprendizaje y aplicación de nuevos instrumentos técnicos en la planificación urbana tradicional Guillén Tamayo de Arce, Dora; 69-86
  • Globalización, narrativas y redes: conflictos sobre la actividad minera en Tambogrande, Piura Haarstad, Havard; 87-107
  • Escenarios relacionados con la intrusión marina. Caso de estudio Cuenca Artemisa – Quivicán, Provincia Habana. La Habana – Cuba Núñez Lafitte, Manuel; 109-116
  • Percepción de la comunidad de Pimenteira en relación a las acciones de conservación de la RPPN SESC Pantanal-Barão de Melgaço-MT Pimentel, Cristina Cuiabália Rodrigues; Guarim, Vera Lúcia Monteiro dos Santos; 117-128
  • Evolución del proceso de ocupación de la soja de 2000 a 2006 en Campo Novo dos Parecis - Mato Grosso, a través de la teledetección Schwenk, Lunalva Moura; Onga, Naomi; Barros, Adriana; Vargas da Silva, Jane; 129-146
  • Redes productivas: estudio de caso de la Asociación de Apicultores Jubilados de Barão de Melgaço - MT como alternativa al desarrollo regional Dotto, Silvana Emanuelle; Pimentel, Cristina Cuiabália Rodrigues; Campos, Helton Luiz da Silva; 147-159
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      Evolução do processo de ocupação da soja de 2000 a 2006 em Campo Novo dos Parecis - Mato Grosso, através do sensoriamento remoto
      (Pontificia Universidad Católica del Perú. Fondo Editorial, 2008) Schwenk, Lunalva Moura; Onga, Naomi; Barros, Adriana; Vargas da Silva, Jane
      A pesquisa trata da espacialização e do avanço da soja no período de seis anos neste município situado em áreas planas do Planalto e Chapada dos Parecis coberto pelo cerrado sobre areias quartzosas álicas e Latossolos-Vermelho Escuro distróficos. Também, refere-se aos impactos ambientais e sociais gerados e que são agravados à medida que novas áreas são incorporadas ao processo produtivo dando lugar a uma paisagem cada vez mais mecanizada e modernizada com presença de tecnologia de ponta na busca da maior produtividade voltada à exportação e, a exclusão da população rural tradicional para as cidades. A classificação supervisionada usando o classificador Bhattacharya disponível no Spring 4.3 para comparar as regiões das imagens com as classes discriminadas foi feita nas imagens de satélite Landsat-TM5 com resolução de 30x30m em 2000 e nas imagens CBERS com resolução de 20x20m em 2006 apresentando uma escala final de 1:500.000. Nas grandes e médias propriedades ocupadas com a soja predominam a agricultura mecanizada de alta tecnologia associada aos produtores empresariais e familiares de grande porte econômico, apresentando similaridade nas características da ocupação realizada por grupos empresariais. Dos resultados obtidos verificou-se que na área total do município as áreas ocupadas no processo produtivo da soja, sobem de 35,66% no ano 2000 para 48,32%em 2006. A vegetação natural com predominância dos cerrados que cobria o município em 2000 em torno de 59,18%, cai para 41,07% em 2006, apresentando também incremento na vegetação alterada e com remanescente. Este município já se encontrava consolidado pela soja em 2000, de forma que, praticamente não tinha mais pra onde expandir a soja. Parte deste incremento foi pela substituição das pastagens bovinas em área de cultivo da soja, parte pelo desmate da vegetação natural e também pela ocupação da terra indígena Utiariti que tem uma grande parcela de sua reserva localizada neste município. Em 2000, esta parte da reserva, encontrava-se preservada deste tipo de ocupação, obtendo apenas a cultura tradicional que era de 1,28% subindo para 6% em 2006 com a soja mecanizada. A parceria com os grandes produtores e os indígenas na incorporação desta economia mecanizada e altamente tecnificada, resulta no desmatamento e fragmentação do cerrado, com tendências a aumentar a cada ano, em áreas que antes eram refúgios e que proporcionava a preservação desta formação que rapidamente está desaparecendo do país. Assim como, o agravamento das desigualdades culturais e sociais já existentes entre os mesmos e as manifestações de prostituição e de doenças como a Aids, sífilis e também, das drogas. A ocupação produtiva da soja tem simplificado e fragmentado a cobertura vegetal natural com perdas na biodiversidade e de espécies de alto valor econômico, industrial e farmacêutico. Também, contribuído para os processos erosivos, perdas de solo e o assoreamento e mudança no regime hidrológico dos rios, assim como a contaminação tanto das águas quanto dos solos causados pelo uso dos agrotóxicos.