Paseo sonoro en el espacio-tiempo

Abstract

This article analyzes features of the author’s artistic research in which he investigates space and time through soundwalking, an immersive and embodied practice with the capacity to engage critical attention and reanimate otherwise familiar surroundings. Inspired by social geographer Doreen Massey’s (2005) conception of space as “a simultaneity of stories so far” and “always in the process of being made,” the author’s soundwalks explore the points of intersection at which space is produced. In this paper, the author analyzes the temporal and corporeal aspects of the soundwalking, and their approach based upon an initial capture of sound recordings while walking a particular route, before returning them to be experienced in their original context, thereby exploiting the consequent temporal shift. Through the deliberate blending of these field recordings with the live soundscape during the shared experience of the group soundwalk, perceptions can be destabilized and new relations constructed to the socio‑political realities facing particular communities (LaBelle, 2018). Soundwalks challenge assumptions of present-day lived experience and invite the imagining of alternative pasts and potential futures. The author offers the soundwalk Pentrich Rising – South Wingfield (Brown, 2017) as a case study, sharing insights into their original methodology. Soundwalking is shown to be an effective means of spatio-temporal exploration, with potential to be investigated by researchers from artistic, sonic, spatial, social-historical, socio-political, and environmental disciplines.Este artículo analiza las características de la investigación artística del autor que, a su vez, interroga el espacio y el tiempo a través del paseo sonoro, una práctica inmersiva y corporeizada con la capacidad de captar la atención crítica y reanimar entornos que de otro modo serían familiares. Los paseos sonoros del autor exploran los puntos de intersección en los que se produce el espacio, en función de la concepción del espacio de la geógrafa social Doreen Massey (2005), entendida como “una simultaneidad de historias hasta el momento” y “siempre en proceso de creación”. En este artículo, el autor examina los aspectos temporales y corpóreos del paseo sonoro y su enfoque basado en una captura inicial de grabaciones sonoras mientras recorre una ruta en particular, antes de devolverlas para ser experimentadas en su contexto original, para así explotar el consiguiente cambio temporal. Mediante la combinación deliberada de estas grabaciones con el paisaje sonoro en vivo durante la experiencia compartida del paseo sonoro grupal, las percepciones pueden desestabilizarse y construir nuevas relaciones con las realidades sociopolíticas a las que se enfrentan ciertas comunidades (LaBelle, 2018). Los paseos sonoros desafían los supuestos de la experiencia vivida en el presente e invitan a imaginar pasados alternativos y futuros potenciales. El autor ofrece el paseo sonoro Pentrich Rising – South Wingfield (Brown, 2017) como estudio de caso y comparte ideas sobre su metodología original. El paseo sonoro ha demostrado ser un medio eficaz de exploración espacio-temporal, con potencial para ser investigada desde las disciplinas artísticas, sonoras, espaciales, sociohistóricas, sociopolíticas y ambientales.Este artigo realiza uma análise das características da pesquisa artística do autor, na qual investiga o espaço e tempo através da caminhada sonora, uma prática imersiva e corporificada com a capacidade de atrair a atenção crítica e de reanimar ambientes que de outra forma seriam familiares. Baseados na concepção de espaço da geógrafa social Doreen Massey (2005) como “uma simultaneidade de histórias até agora” e “sempre em processo de criação”, as caminhadas sonoras do autor exploram os pontos de intersecção nos quais o espaço é produzido. Neste artigo, o autor analisa os aspectos temporais e corporais da caminhada sonora, e a sua abordagem baseada numa captura inicial de gravações sonoras enquanto percorre um determinado percurso, antes de devolvê-las para serem experienciadas no seu contexto original, explorando assim a consequente mudança temporal. Através da mistura deliberada destas gravações de campo com a paisagem sonora ao vivo durante a experiência partilhada da caminhada sonora em grupo, as percepções podem ser desestabilizadas produtivamente e novas relações construídas com as realidades sociopolíticas enfrentadas por comunidades específicas (LaBelle, 2018). As caminhadas sonoras desafiam suposições da experiência vivida no presente e convidam à imaginação de passados alternativos e futuros potenciais. O autor oferece a caminhada sonora Pentrich Rising – South Wingfield (Brown, 2017) como estudo de caso, partilhando insights sobre a sua metodologia original. A caminhada sonora mostra-se um meio eficaz de exploração espaço‑temporal, com potencial para ser investigada a partir de disciplinas artísticas, sonoras, espaciais, sócio-históricas, sócio-políticas e ambientais.