As ações no âmbito da gestão pública educacional de municípios do estado de São Paulo: o ensino remoto emergencial em questão
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Pontificia Universidad Católica del Perú
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Este trabalho é um recorte da pesquisa de mestrado, em andamento, vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Educação da Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Tem como tema refletir sobre a alfabetização e o letramento no contexto da pandemia de COVID-19. Para compreender o trabalho pedagógico realizado, visando o desenvolvimento da linguagem escrita e da leitura, foi necessário conhecer como a administração pública educacional de alguns municípios do estado de São Paulo – Brasil, reagiu, viabilizou e orientou o trabalho pedagógico por meio do ensino remoto emergencial. Portanto, o objetivo deste recorte é apresentar como as Secretarias de Educação de cinco municípios do estado de São Paulo encaminharam o trabalho remoto emergencial e que impactos provocaram nas unidades escolares de professoras dos anos iniciais do Ensino Fundamental participantes do estudo. Quanto ao método, é uma pesquisa de campo de abordagem qualitativa realizada por meio da técnica de grupo focal, que possibilita trocas de experiências entre os participantes. Os encontros foram realizados pelo Skype e gravados para posterior transcrição. Os resultados evidenciaram que o tempo de resposta de cada Secretaria de Educação variou bastante. Algumas, logo após a suspensão das aulas presenciais anteciparam o recesso escolar de 15 dias e, na sequência, iniciaram as primeiras orientações às equipes gestoras das escolas. Outras levaram mais tempo para a tomada de decisões, o que acarretou um significativo distanciamento entre as famílias e as professoras, gerando muita insatisfação de ambos os lados. As Secretarias que reagiram mais rapidamente firmaram convênios com plataformas digitais como o Google Sala de Aula ou fizeram uso de seus próprios portais, orientando a postagem de atividades. No entanto, as dificuldades de conectividade e de interatividade, em virtude da escassez de equipamentos e a baixa qualidade da internet de boa parte das famílias levou a um baixo acesso e, consequentemente, baixo retorno dos alunos. Diante desses desafios, as equipes gestoras das escolas, juntamente com seus professores buscaram mais alternativas, visando a ampliação das formas de contato. O WhatsApp foi o recurso que recebeu maior adesão, pela familiaridade de uso. Atividades impressas a serem retiradas na escola, programação em TV aberta, vídeos no YouTube e o Google Meet foram recursos também explorados. Concluímos, que as tecnologias possibilitaram manter algum contato com os alunos e suas famílias, mas uma cultura digital no campo educacional ainda está por ser construída.
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