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Ítem Acceso Abierto Importância das Indicações Geográficas para a valorização das cadeias produtivas de insumos vegetais no estado brasileiro da Bahia(Asociación Latino-Iberoamericana de Gestión Tecnológica y de la Innovación (ALTEC), 2023) Gonzaga Teles, Matheus; Guimarães Vasconcellos, Alexandre; Asociación Latino-Iberoamericana de Gestión Tecnológica y de la Innovación (ALTEC)Devido às influências africanas, indígenas e portuguesas, concentra-se no estado brasileiro da Bahia uma enorme diversidade cultural associada ao uso de plantas para a geração de produtos alimentícios e medicinais. Diante dos possíveis benefícios das Indicações Geográficas (IGs) para as comunidades envolvidas e para o estado da Bahia, este trabalho visa discutir e apontar as potencialidades do selo de IG presente em produtos derivados de vegetais oriundos do território baiano, bem como, as contribuições dos diversos entes a esse processo. Para isso, foi realizada pesquisa documental sobre essas Indicações Geográficas potenciais, assim como sobre as já existentes. Verificou-se o reconhecimento de 5 IGs até o momento no estado. Os insumos vegetais relacionados às IG são: Litoral Sul da Bahia (amêndoas de cacau); Oeste da Bahia (café verde em grãos); Microrregião Abaíra (cachaça, cana-de-acúcar); Vale do Sub-médio São Francisco (uvas e mangas) Vale do São Francisco (vinhos e espumantes, uvas). Os resultados da pesquisa demonstram que apesar das IGs já estarem sendo utilizadas como instrumento para agregar valor aos produtos vegetais e para a geração de novos negócios preservando as particularidades dos produtos e dos modos de produção de regiões específicas, o potencial mercadológico e desenvolvimentista da Bahia permitiria pelo menos o reconhecimento de mais umas 10 Indicações Geográficas potenciais envolvendo produtos vegetais e o saber-fazer existente em diversas localidades da Bahia. No campo institucional, a análise destaca os esforços empreendidos pela Fundação de Amparo e Pesquisa do Estado da Bahia, os Institutos de Ciência e Tecnologia e os outros órgãos envolvidos na promoção da qualidade dos produtos, no desenvolvimento do associativismo e nos mais diversos diagnósticos que visam aperfeiçoar políticas públicas e subsidiar as informações estratégicas que podem ser incluídas nos Cadernos de Especificações Técnicas dos futuros pedidos de reconhecimento de IG na Bahia.Ítem Acceso Abierto O impacto das indicações geográficas no desenvolvimento sustentável da Amazônia: um estudo de caso do Estado do Pará(Asociación Latino-Iberoamericana de Gestión Tecnológica y de la Innovación (ALTEC), 2023) De Souza Corrêa de Melo, Sheila; Guimarães Vasconcellos, Alexandre; Asociación Latino-Iberoamericana de Gestión Tecnológica y de la Innovación (ALTEC)O Estado do Pará possui condições estratégicas para participar de forma efetiva e obter posição de destaque no aproveitamento do conhecimento associado à biodiversidade. Neste sentido, em 2016, o governo local lançou a política pública Biopará objetivando liderar o processo de criação de uma ambiência de inovação, coordenando e influenciando as ações das entidades parceiras, a fim de potencializar os resultados em função dos objetivos de constituição e consolidação de um modelo econômico autossustentado, baseado no conhecimento e voltado à diversificação das cadeias produtivas da biodiversidade. Já em 2019, o Governo Federal lançou a política pública de Sociobiodiversidade, com o intuito de fomentar e estruturar cadeias e sistemas produtivos do extrativismo baseados no uso sustentável dos recursos naturais. Essas ações são aderentes aos ODS da Agenda 2030 que é um plano de ação para as pessoas, o planeta e a prosperidade, que busca fortalecer a paz universal. Também está em linha com o desafio global da ONU para a erradicação da pobreza em todas as suas formas e dimensões, além de ser um requisito indispensável para o desenvolvimento sustentável. Neste contexto, o presente trabalho analisa as implicações do reconhecimento das indicações geográficas (IG) na região, em especial àquelas relacionadas à Marajó, Tomé-açu, Bragança e Terra Indígena Andirá-Marau, nas cadeias produtivas do queijo de búfala, cacau, farinha de mandioca e guaraná. Para a realização da pesquisa foram realizadas webconferências com pessoas diretamente envolvidos com as atividades produtivas e com o processo de reconhecimento das IGs. O conteúdo do material até agora analisado revela que as comunidades têm grande expectativa em relação às IGs como instrumento para agregação de valor aos seus produtos e para a preservação das práticas produtivas tradicionais associadas aos bioprodutos nas localidades.