Espacio y Desarrollo. Núm. 19 (2007)

Entender o conceito região é essencial para analisar a dinâmica espacial, neste sentido, o con-ceito de região evoluiu no decorrer dos anos e das diversas escolas da geografia. Hoje um dos conceitos mais aceitos está relacionado a diferenciação de área, ou seja, a superfície da Terra é constituída por áreas diferentes entre si. Desta forma para compreendermos região metropolitana é necessário fazer uma análise sobre o processo de urbanização brasileira, além da construção da topologia da rede urbana, da identificação e classificação das aglomerações urbanas. Neste contexto o objetivo deste artigo consiste em analisar a evolução do conceito de região, o processo de urbanização brasileira e de região metropolitana. Como metodologia realizouse levantamento bibliográfico sobre a temática em questão. Ressaltase que a urbanização brasileira foi extrema- mente dinâmica, durante o século xx, momento em que as metrópoles cresceram extremamente, onde algumas cidades passaram a ter mais de um milhão de habitantes. O principal atrativo nestas regiões consistia em poder oferecer à sua população mais oportunidades de trabalho e melhor qualidade de vida. Entretanto com o exagerado crescimento das cidades, essas áreas passaram a apresentar graves problemas sociais. Porém deve-se ressaltar que estes problemas não se restringem ao território de um único município, ao contrário os efeitos se alastram pelos municípios circunvizinhos. Neste sentido uma das soluções na época foi a criação das Regiões Metropolitanas, através do planejamento integrado, administração e execução dos interesses comuns. As primeiras oito Regiões Metropolitanas Brasileiras criadas foi em 08 de julho de 1973, pela Lei Complementar N° 14, sendo as seguintes: São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Salvador, Curitiba, Belém e Fortaleza. Atualmente o Brasil possui 26 regiões metropolitanas e 3 Regiões Integradas de Desenvolvimento Econômico (RIDE). Entretanto deve-se ressaltar a importância do planejamento urbano para resolver os problemas das cidades,porém desde que baseado nos princípios de continuidade, flexibilidade e gestão participativa.

Um dos principais problemas da ocupação do solo urbano são os impactos ambientais causadospelo uso inadequado deste. Sua preocupação se da a partir do momento em que a escassez de áreas preservadas nas cidades devido à ocupação e ao não planejamento adequado do uso urba- no. Este artigo procura estabelecer de forma sistematizada uma referencia sobre planejamento para recuperação de áreas degradadas em ambiente urbano ressaltando alguns aspectos básicospara recuperação das mesmas.

Espacio y Desarrollo. Núm. 19 (2007)

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