Comportamiento de costos en empresas del G-20: análisis de sticky costs

Abstract

Este estudio analiza el comportamiento de los costos en empresas del G-20, desde una perspectiva de sticky costs. La investigación descriptiva y documental se realizó con una muestra de 2974 empresas, de 2004 a 2013, con análisis estadístico descriptivo y regresión de datos de panel, siendo la variable dependiente el CPV e independiente de la variación de INGRESOS en el período. En general, los resultados muestran una relación entre CPV e INGRESOS, de los cuales países como Brasil, México, Turquía y China vieron un aumento en los ingresos para cubrir los costos. Países como Italia, Alemania y Estados Unidos han tendido a reducir los ingresos para cubrir sus costos. En el Reino Unido, Francia, Australia, Rusia, Japón y Corea del Sur, hubo fluctuaciones, con varios picos de aumento y disminución de los ingresos durante este período. En cuanto a la teoría del sticky costs, su incidencia se verificó en la muestra de empresas de Brasil, Australia, China, Italia, Japón, México, Rusia, Turquía y Sudáfrica. En Francia, el Reino Unido y los Estados Unidos, los resultados sugirieron que durante este período no existe una asociación significativa entre estas variables. Se evidenció poca diferencia en la relación de aumento y disminución de los costos en Alemania y Corea del Sur, no siendo posible concluir de manera concluyente sobre la incidencia de la asimetría de costos.Este estudo analisa o comportamento dos custos de empresas do G-20, sob ótica dos sticky costs. Pesquisa descritiva e documental, foi realizada com amostra de 2974 empresas, no período de 2004 a 2013, com análise estatística descritiva e regressão de dados em painel, sendo a variável dependente o CPV e independente a variação das RECEITAS no período. De modo geral, os resultados evidenciam relação entre o CPV e RECEITAS, do qual em países como Brasil, México, Turquia e China percebeu-se um aumento nas receitas para cobrir custos. Países como Itália, Alemanha e Estados Unidos apresentaram tendência de queda das receitas para cobrir seus custos. No Reino Unido, França, Austrália, Rússia, Japão e Coréia do Sul evidenciou-se oscilações, havendo vários picos de aumento e redução das receitas neste período. Quanto à teoria dos sticky costs, verificou-se sua incidência na amostra de empresas do Brasil, Austrália, China, Itália, Japão, México, Rússia, Turquia e África do Sul. Na França, Reino Unido e Estados Unidos os resultados sugeriram que, neste período, não há associação significativa entre estas variáveis. Pouca diferença foi evidenciada na relação de aumento e diminuição dos custos na Alemanha e Coréia do Sul, não sendo possível inferir conclusivamente sobre a incidência de assimetria de custos.This study analyzes the behavior of costs of companies of the G-20, under the perspective of sticky costs. Descriptive and documentary research was carried out with a sample of 2974 companies, from 2004 to 2013, with descriptive statistical analysis and regression of panel data, the variable being dependent on CPV and independent of the variation of REVENUES in the period. Overall, the results show a relationship between CPV and RECEITAS, which in countries such as Brazil, Mexico, Turkey and China saw an increase in revenues to cover costs. Countries such as Italy, Germany and the United States showed a downward trend in revenues to cover their costs. In the United Kingdom, France, Australia, Russia, Japan and South Korea oscillations were evidenced, with several peaks of increase and reduction of revenues in this period. As for the theory of sticky costs, its incidence was found in companies from Brazil, Australia, China, Italy, Japan, Mexico, Russia, Turkey and South Africa. In France, the United Kingdom and the United States the results suggested that, during this period, there was no significant association between these variables. Little difference was evidenced in the ratio of increase and decrease of costs in Germany and South Korea, and it is not possible to conclude conclusively on the incidence of cost asymmetry.