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Ítem Acceso Abierto Inteligências artificiais: Uma revolução na prática jus profissional(Asociación Latino-Iberoamericana de Gestión Tecnológica y de la Innovación (ALTEC), 2023) Rodrigues Bastos, Pedro Henrique; Lugate Ribeiro, Leite Larissa; Lopes de Sousa, Leonardo; Lopes Couto, Neves Pedro; Pereira Carneiro, Auner; Asociación Latino-Iberoamericana de Gestión Tecnológica y de la Innovación (ALTEC)Inteligência Artificial (IA), também nomeada como AI (Artificial Intelligence), é uma evolução científica e tecnológica que possibilita que sistemas simulem uma inteligência símile à dos seres humanos. Inteligência esta que embasada nos padrões presentes dos bancos de dados e na sua programação é capaz de tomar decisões de forma autônoma. Vive-se em uma sociedade onde a tecnologia não apenas faz parte do dia a dia, como também está em constante evolução e, o Direito como tecnologia jus social institucional, está sempre em mudança, é um organismo vivo, onde novas ideias, necessidades e demandas surgem a todo o momento e com elas a necessidade de solucionar estes conflitos. Pretende-se analisar quais os impactos positivos e/ou negativos da utilização das IAs no que tange o âmbito jurídico. Investigar se elas podem de fato contribuir de forma positiva ao auxiliar os operadores do Direito a solucionarem os impasses que afetam o judiciário. Para atingir-se esses objetivos, foram realizados leituras e fichamentos, bibliográfico e documental, além de buscas em sites e revistas especializadas acerca do uso das IAs na prática jus profissional. Tal tecnologia extraordinária é capaz de revolucionar não apenas o campo do Direito, mas diversas áreas. As IAs propiciam um aumento gigantesco de produtividade com um ganho enorme de tempo, possibilitam a economia de recursos, facilitam o acesso a informação, dentre outras funções. Uma possível solução para tantos problemas que afligem o Judiciário e a máquina pública de forma geral, tais como: excesso de processos, morosidade, falta de agentes públicos suficientes para suprir a demanda social e falta de acesso à Justiça. Não se trata mais de ficção científica, e sim de uma nova realidade, que bate à porta. Deve-se aprender a utilizá-la para assim usufruir de seus frutos, pois o tempo urge, novas oportunidades surgem e a não adaptação leva ao ostracismo. Por tais razões as IAs, devem ser apresentadas não como uma substituição do ser humano, mas sim como uma ferramenta criada para auxiliar e otimizar o desempenho de suas funções profissionais. Nesse sentido, o projeto em foco interage com a transformação promovida pelas novas tecnologias digitais, bem como a integração de regiões, estruturas de serviços, atendimentos a processos, formação e informações no desenvolvimento sustentável das demandas cidadãs.