Niñas, hasta que un niño diga lo contrario: lenguaje y presencia
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Fuente
Educación; Vol. 26 Núm. 51 (2017)Abstract
Este trabajo es una reflexión sobre la relación entre el lenguaje y la presencia.Se cuestionan las directrices de la Academia Española, que defiende el uso del masculino para referirse a ambos sexos. Da la impresión que ser niña es posible mientras no hay un niño presente, pues entonces se invisibiliza su ser femenino. Las normas de la Academia, hechas desde una visión del lenguaje meramente lingüística, son refutadas por autoras que tienen en cuenta la carga ideológica del mismo.Se presenta información de una sociedad todavía machista. Se defiende unlenguaje que visibilice ambos sexos, para aportar al fortalecimiento de una culturaque los valore de la misma forma; y si se opta por un género en el lenguaje hacerlopor el que desvele al sexo marginado. Este trabalho é uma reflexão sobre a relação entre linguagem e presença.Questiona-se as diretrizes da Real Academia Espanhola que defende o uso dogênero masculino para referir-se a ambos os sexos. Parece que “ser menina” somente é possível enquanto não há um menino presente, pois a presença masculina torna invisível o ser feminino. As normas da Real Academia Espanhola, estruturadas a partir de uma visão meramente linguística, são refutadas por várias autoras que defendem a importância de levar em consideração a carga ideológica das mesmas.As informações apresentadas demonstram uma sociedade ainda dominadapelo machismo. Portanto, defende-se uma linguagem que mencione ambos ossexos, fomentando assim uma cultura que os valorize da mesma forma. Nestesentido, e em caso de optar por apenas um dos gêneros, dever-se-ia dar mais visibilidade ao sexo marginalizado. This work is a reflection on the relationship between the use of language and presence. The guidelines given by the Royal Spanish Academy, which advocatesthe use of male generically, are questioned. It seems that being a girl is possible as long as there is not a boy present, at that time her feminine identity is invisible. The rules of the Royal Academy, made from a vision of purely linguistic language, are refuted by several authors who argue that the language has a strong ideological charge. The article gives information about our sexist society, for this reason it defends a language who nomine both sexes, and thus contribute to a culture that values them in the same way; and, therefore, if you opt for a genre in the language, made visible the sex that is marginalized.